Será que me vejo
Como os outros me veem?
Como os outros me veem?
Será que me veem
Como realmente sou?
Como realmente sou?
Olhos, olhares
Cenários, suspeitas
Sensações
Cenários, suspeitas
Sensações
Vitrines, retratos
Pensamentos, espelho
Impressões
Pensamentos, espelho
Impressões
Reflexos
Quem eu sou?
Quem eu sou?
Será que me vejo
Como me veem?
Como me veem?
Será que sei
Quem realmente sou?
Quem realmente sou?
Tempo, lembranças
Memórias, afeto
Resoluções
Memórias, afeto
Resoluções
Sou tantas
Dentro de mim
Que já nem eu mesma sei.
Dentro de mim
Que já nem eu mesma sei.
Vou sendo como posso
Como consigo
Tantas e tantas versões de mim
Como consigo
Tantas e tantas versões de mim
Por tantos lugares já passei
Quanta gente já conheci
Quanta gente já conheci
Por cada caminho que andei
Deixei um pedaço de mim
Deixei um pedaço de mim
Nesses retalhos pelo caminho
Será que me reconheço?
Será que me reconhecem?
Será que me reconheço?
Será que me reconhecem?
Já nem sei mais
Minha verdadeira face.
Minha verdadeira face.
É fato que a mudança é constante
Mas que eu possa ver o melhor em mim
Sempre
Mas que eu possa ver o melhor em mim
Sempre
Quanto aos outros;
São passageiros ou permanência?
Me veem pelo que sou
Ou pelo que pensam?
São passageiros ou permanência?
Me veem pelo que sou
Ou pelo que pensam?
Sei lá, às vezes cansa
Viver à sombra de expectativas
Minhas e dos outros
Viver à sombra de expectativas
Minhas e dos outros
Viver criando personagens
Que eu já nem sei mais atuar
Que eu já nem sei mais atuar
Que eu me perdoe pelos desencontros
Que eu veja beleza no novo
Que eu me reencontre comigo,
Sempre que puder
Que eu veja beleza no novo
Que eu me reencontre comigo,
Sempre que puder
Que eu não me aprisione
Pelos olhos dos outros
Nem pelo meu próprio
Medo
Pelos olhos dos outros
Nem pelo meu próprio
Medo
Que eu seja eu
Sempre
Do modo que puder
Sempre
Do modo que puder
Pois existir, em meio a tanto caos
É força.
É força.
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