terça-feira, 15 de outubro de 2019

Metamorfose

Crescer dói. Incomoda. Dilacera. Machuca. É como conta a história da lagarta: o casulo da metamorfose é apertado; se tentarmos sair dele à força, morremos. É preciso passar pela dor para amadurecer. Faz parte do processo. 

Tenho me observado ao longo dos últimos tempos. Tenho notado minhas vitórias e derrotas, meus erros e acertos. Me encaro no espelho (ainda que às vezes metaforicamente) e me dou conta do quanto cresci. Ainda falta um tempo para acabar o ano, mas sinto que preciso falar sobre como foi a jornada até aqui. Uma década se encerra. Um ciclo se fecha.

Foi um ano louco, cheio de mudanças, dúvidas, novidades, decepções e renovações. Tenho visto muitas pessoas dizerem que 2019 foi um ano ruim. Para mim, na verdade, foi um dos anos de maior aprendizado e conquistas de toda a minha vida. Talvez quando a gente de fato se permite crescer com as adversidades, as intempéries não mais pareçam tão duras assim

Eu mudei. Por dentro e por fora. Eu mudei de cidade. Não apenas uma, mas duas vezes. Eu vivi uma aventura para mim. Eu me permiti ser e estar. Em um lugar novo, com pessoas novas, com ideias e perspectivas diferentes. Eu voltei para o meu lar. Me vejo me tornar adulta cada dia mais e tenho orgulho disso.

Aprendo todos os dias uma coisa nova. Aprendo a ser mais humilde, mais paciente, mais tolerante. Aprendo a me comunicar e ouvir com mais cuidado e empatia. Aprendi até que, no processo, é necessário dar alguns passos para trás a fim de pegar impulso e seguir em frente.

Não é que o amanhã não me preocupe mais; mas aprendi a esperar por ele com calma e resignação. Aprendi a viver um dia de cada vez sem me cobrar demais. Aprendi a identificar meus sentimentos e necessidades e verbalizá-los, cuidando de mim e do outro.

Aprendi que aprender nunca é demais. Que o conhecimento é chave para o crescimento e a consciência. E sigo... Crescendo e aprendendo um pouco sobre mim e sobre o mundo todos os dias. Que gostoso é viver.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Ser uma mulher com asas

Pinterest @ihorvath920

Converse com a sua criança ferida. Acolha-a e dê colo. Entenda o que a magoou. Ouça essa criança como nunca ninguém ouviu. Permita que ela fale. Faça as pazes com ela. Escute com atenção as inúmeras histórias que ela tem a contar, ainda que algumas pareçam um pouco bobas ou fantasiosas.

Talvez você não se dê conta, pequena, mas você já precisou ser muito forte no passado. Foi coragem quando não podia ser. Você aprendeu, há muito tempo, a lutar pelo que acreditava e defender os seus ideais. Aprendeu a não ficar calada diante das injustiças. Aprendeu a ouvir e a compartilhar. Aprendeu a expressar suas emoções e não guardar nada; ainda que de um modo um pouco torto. Você aprendeu. Você foi madura quando ainda nem sabia ser. E crescer muitas vezes dói. Dar um passo maior que a perna dói. Machuca. Dilacera. Rasga a gente por dentro. Mas você cresceu.

Talvez você não se dê conta, menina, mas existem tantas coisas lá de trás que você guarda em caixinhas até hoje. Tem tanta verdade boba que já não faz o mínimo sentido, mas você ainda carrega consigo. Têm tantas marcas de tantas histórias, tantos lugares... Você tem as suas estradas, viagens e bagagens que fazem de você unicamente você.

Talvez você ainda não soubesse, mas te deram asas ao invés de raízes. Te ensinaram a voar quando tudo que você queria era ficar. E depois de tanto alçar voo, hoje você não sabe mais a que lugar pertence. Mas vou te contar uma verdade para que guarde com carinho: você pertence a você. Você é o seu lar, onde quer que esteja. Hoje, mulher, você sabe quem é. Sabe do seu valor e da sua luta. Você sabe o quer e não mede esforços para alcançar aquilo que almeja, e ninguém apagará isso.

E, assim como antes, assim como aquela pequena garota cheia de sonhos lá atrás, não deixa que ninguém lhe diga o que fazer. Não leva desaforo pra casa. Não engole sapo calada. Hoje não briga mais. Não bate o pé. Não esperneia. Não diz que 'quer porque quer'. Faz acontecer. Ouve, argumenta, reavalia. Equilibra.

É, pequena, você cresceu. Cresceu e se tornou uma incrível mulher. Se eu pudesse me encontrar com você hoje, te olharia no fundo dos olhos, te abraçaria apertado, te pegaria no colo e te diria: eu te perdoo. Eu te perdoo e me perdoo por todo o mal que fiz a nós. Eu tenho orgulho de você. Da sua verdade e da sua história. Tenho orgulho dos caminhos que trilhou para chegar onde chegou. Você é forte. Coragem é parte da sua essência. Não se preocupe com as raízes, elas hão de ser criadas... Voe sempre. Suas asas são lindas.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Ressignificar

A vida sempre nos proporciona recomeços. O universo sempre nos envia sinais. Basta estar atento e de coração aberto a todos eles. Em determinados momentos, passamos a entender que tudo que nos acontece é motivo de reflexão e gratidão. Por vezes é difícil aceitar as mudanças e os processos. Às vezes é árduo sair da zona de conforto, reavaliar situações e se perguntar: o que vem em seguida?

Passei (e passo) tempo demais da minha vida buscando perfeccionismo em todas as minhas relações. Seja nos relacionamentos familiares, afetivos, na minha vida pessoal ou acadêmica. Eu sempre busco dar o melhor de mim. E, quando as coisas não acontecem exatamente da forma como eu espero ou planejo, isto é, quando as coisas fogem do meu controle, sou inundada por uma frustração gigantesca. E digo isto em relação aos contextos mais diversos. Desde uma foto que não sai da forma como eu esperava até um grande plano que não dá certo. Parece exagero, eu sei. Cada dia mais constato que é difícil lidar com quem sou. Tentar de forma tão insistente ser isento de erros geralmente nos adoece. 

Aos poucos, tenho tentado reavaliar as situações. Ressignificar. Entender que mudanças são processos. Transições, sejam elas quais forem, envolvem frustrações, tomadas de decisões, escolhas e perdas de controle. Não sou perfeita, nem devo ser. Nem tudo está sob meu controle. Nem tudo está sob meu alcance. Às vezes penso que não tenho motivos (ou motivações) para estar onde estou. Mais uma vez a cobrança pela perfeição se faz presente. Mais uma vez esqueço que o processo de cura não é linear, e deixo de lado toda a minha evolução e determinação.

É preciso lapidar o olhar. É preciso entender que para haver equilíbrio, deve haver movimento. A vida é um ciclo. Uma roda gigante. Às vezes estamos no alto, às vezes estamos embaixo, e tudo bem. É preciso ser paciente com o processo. Grandes mudanças não ocorrem do dia para a noite. Decisões e planos vêm permeados de dúvidas, incertezas e frustrações. A escuridão só existe porque existe luz. Nada é passível de ser julgado como exclusivamente bom ou ruim. Para toda história existem várias versões, assim como existem dois lados de uma mesma moeda.

É difícil reconhecer minhas pequenas vitórias quando aquilo que busco é a perfeição, mas prometo a mim mesma tentar. Reconheço que o caminho até aqui não tem sido fácil, mas todas as adversidades me proporcionam um enorme aprendizado. Reconhecer isso é um exercício diário. Por isso me permito ser paciente em relação ao meu próprio tempo e agradeço pela possibilidade e potência de ser. 

Sou porque me reconheço, me permito, me sinto. Sou porque tenho determinação para ser.  

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Pausa

Às vezes a vida precisa de pausa.
De reflexão.
Às vezes a gente precisa de ar.
Parece óbvio dizer, já que é o que nos mantêm vivos.
Mas por vezes funcionamos de modo tão automático que nos esquecemos daquilo que realmente nos nutre e nos move.
O amor.
Perdemos tanto tempo com coisas banais.
Julgamentos, mágoas e reclamações.
Nós não temos controle de todas as coisas à nossa volta, é verdade.
Mas por vezes simples atitudes podem mudar nossos dias.
Escolha ser feliz.
Escolha ser mais empático.
Escolha sorrir mais e reclamar menos.
Escolha o perdão e a polidez.
Escolha o sorriso, o respeito e o amor.
Sei que alguns dias são mais difíceis.
Sei que em alguns momentos as lágrimas virão.
Sei que as lutas e esforços individuais são diferentes, e nenhum deles é menor.
Mas sei também que quando a gente escolhe ser grato e ver o lado positivo da vida, as coisas mudam para melhor.
Cada coisa tem seu tempo.
Cada evento que nos acontece tem um motivo e nos traz uma lição.
Se por acaso você estiver tendo um dia ruim, ou um momento ruim, eu sinto muito, de verdade.
E desejo que você encontre conforto e luz.
Desejo que encontre paz e coragem.
Que seja forte e resiliente para enfrentar aquilo que te aflige.
Que respeite seus limites e que tenha paciência e resignação.
Não desista.
Você não está só.

sábado, 4 de maio de 2019

Equilíbrio

De onde vem? De onde vem o medo? De onde vem a insegurança? De onde vem a necessidade de ser reconhecida e amada? De onde vem o desejo de que outros para além de mim me valorizem? De onde vem tanta expectativa? De onde vem a necessidade de agradar?

Esses são alguns dos questionamentos que têm me assolado ao longo dos anos. De certa forma, eles já fazem parte de mim. Mas, ainda que eu os carregue na minha bagagem por tanto tempo, nem sempre tenho sido autoconsciente deles. Nem sempre percebo o peso e o cansaço que eles me causam. Nem sempre entendo como eles se retroalimentam.

Sim, a autoconsciência faz parte de mim. E às vezes ela dilacera, machuca. Às vezes me cansa olhar para dentro de mim com olhos tão ávidos de certezas, justamente porque não as tenho. Confesso que na maioria das vezes eu mesma é quem me cobro de ser perfeita todos os dias. Passei boa parte da minha vida tentando atribuir esse papel a outrem: minha mãe, minha família, meus amigos, namorados, professores. E a verdade é que eu tenho introjetado tanta coisa ao longo desses anos que por vezes já nem sei mais o que é dos outros e o que é meu. Quando paro pra pensar, é difícil reconhecer necessariamente em que ponto me perdi de mim e me permiti mergulhar de cabeça nos outros. Nos desejos e necessidades dos outros.

Por vezes é difícil aceitar que das nossas virtudes também se constituem nossos maiores deslizes e excessos. Por vezes é difícil se perdoar. Todas as nossas ações têm efeitos positivos e negativos. E, às vezes, o que temos de melhor também pode ser nosso pior defeito. Cada um tem seu tempo. A vida é um constante processo. Quem disse que eu tenho que saber tudo isso agora? Quem disse que eu tenho que ser igual aos outros?

Tenha paciência com a sua caminhada. Você não precisa se comparar. Você não precisa ser o melhor em tudo sempre. Dê um passo de cada vez. Você tem seu tempo para chegar onde precisa chegar. E acredite: você está exatamente onde deveria estar. Não deixe que a ansiedade fale mais alto; não se deixe guiar pelo excesso de futuro. Viva o presente, o aqui e o agora. Se for preciso, pare. Respire. Medite. Reavalie. Sinta. Foque em você. O hoje é tudo o que importa. Não se permita se cobrar demais e se afogar em paranóias. Não deixe que os desejos dos outros determinem quem você é.

Às vezes é difícil. Comumente carregamos pesos e anseios que nem são nossos. As expectativas dos outros machucam. E, por mais que você não seja diretamente cobrado, há sempre uma demanda implícita. Há sempre um papel a se cumprir ao ocupar determinado lugar. Só não deixe que as regras te prendam. Não deixe que as rédeas digam quem você é. Permita-se ser você, dentro das suas possibilidades. Tente encontrar um equilíbrio. A vida é uma eterna escalada  ou talvez uma corda bamba . Alguns degraus são fáceis de subir. Outros, nem tanto. Alguns caminhos se fazem íngremes e dolorosos; e por vezes nos levam a crer que não somos capazes de chegar onde queremos chegar. Mas me pergunto: sou eu mesma quem quer chegar lá?

Acho que não preciso responder isso agora. Acho que não preciso ter certeza de nada além do agora. Eu não preciso ter certeza de nada. Eu posso viver um dia de cada vez. Eu posso (e devo) aceitar meus erros e acertos. Eu posso e preciso ter paciência com meu processo de criação. Que não precisa e nem deve ser igual ao dos outros. Eu preciso não me comparar. Eu preciso me aceitar dentro das minhas limitações e reconhecer meus pontos positivos.

Que na corda bamba da vida, eu seja equilíbrio.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Amadurecimento


É muito louco perceber que você passa anos da sua vida tentando se encaixar, porque você se sente vazia, incompleta. E você se acostuma tanto a não pertencer que acaba desenvolvendo um muro muito alto que te mantém sozinha. E, eventualmente, você se habitua à altura e à solidão. Você passa a desfrutar da sua própria companhia com prazer e gratidão. Não foi fácil chegar até aqui. Aliás, se paro pra pensar, penso que não é sobre a solidão do caminho em si, mas sobre amadurecimento. 

Eu não sei de fato onde essa jornada teve início. Lembro-me da minha infância incrível com carinho. Dos amigos maravilhosos, dos lugares que visitei, das coisas que aprontei, da diversão, do desprendimento, da liberdade. A impulsividade e o desejo de liderar já se faziam presentes em mim. Eu acho que eu sempre quis mais tempo; tempo para que os outros olhassem para mim. Eu já passei tantos e tantos anos da minha vida olhando diretamente para o meu reflexo no espelho que às vezes a minha autoconsciência me cega e me cansa. Lembro que, por volta dos 11, 12 anos, eu comecei a querer ser notada pelos outros. Cientificamente falando, esse fato faz muito sentido, pois é o início da adolescência, período de transição física, mental, hormonal, cognitiva. Período de se reconhecer em si mesmo e nos outros. Talvez aí, tentando me reconhecer nos outros, eu tenha me perdido. Talvez ao tentar mergulhar em outros reflexos que não os meus, eu tenha me afogado.

Mudanças e mais mudanças. Com elas, foram surgindo medos e inseguraças. Surgiram os primeiros amores, distâncias e decepções. Surgiram as primeiras emoções dilacerantes e as intensidades. Emergiram novas sensações e desejos. Fui me deixando levar. Fui me deixando viver e pertencer aos outros. Até que pertenci. Pertenci e naquele momento eu pensava que sabia o que estava fazendo. Boba. Achava que era dona de mim. Me entreguei pensando que o desejo era meu quando na verdade eu só não sabia como dizer não. Me envolvi tanto e me deixei levar pela imagem dos outros que acabei me afundando. E afundei, afundei, afundei... Como se tivessem amarrado uma pedra pesada ao meu corpo ao me jogarem naquele oceano. Talvez, até, eu fosse a própria pedra.

Levou um tempo para que eu saísse de lá. Para que eu me desligasse daquele pertencimento. Para que eu deixasse de caber em determinados lugares. Pra ser sincera, penso que hoje talvez eu ainda pertença. Não sei se por carinho, nostalgia ou o que quer que seja. Talvez seja característica da vítima apegar-se ao agressor. Talvez o animal enjaulado nunca consiga voltar à selva. Mas, de alguma forma, penso que voltei a ser selvagem. Penso que voltei a ser livre, a correr e sentir o cabelo batendo no meu rosto, tal qual acontecia quando eu fugia de bicicleta, todas as manhãs, na infância, para a casa da minha melhor amiga. Eu tenho aprendido a aceitar minha identidade. Minhas raízes. Tenho aprendido a amar e acolher meu verdadeiro eu. Hoje eu me olho com mais carinho. Hoje eu percebo as minhas cicatrizes com mais paciência.    

Isso não significa que eu não tenha mais dúvidas. Pelo contrário, ainda estou mergulhada em várias delas. Costumo dizer que a vida é como um vídeo game: parece que cada fase se torna ainda pior. Lá nos meus quinze anos eu pensei que o ensino médio seria a coisa mais díficil que eu iria enfrentar. Errado. Aos 17, no vestibular, sentia-me uma inútil e achava que ali era o fim. Errada novamente. Eis que chega a maioridade, período tão sonhado, a faculdade, a liberdade, a suposta independência. Novamente nada saiu como eu planejei. Após a formatura, então, quem diria: o medo de enfrentar o mundo adulto e mais e mais angústicas reverberando dentro de mim. 

Apenas hoje eu percebo o quanto cresci. O quanto o caminho me fez forte. Apenas hoje consigo entender como cada degrau dessa escada fez parte da minha caminhada. Hoje eu tento entender que as coisas têm seu tempo certo para acontecer. Hoje eu tento antecipar menos os meus sofrimentos e viver mais pelo agora. Hoje eu busco mais soluções do que reclamo (bom, na grande maioria das vezes). Hoje eu sou e me permito estar. Aqui e agora. Inteira e grata. Tendo cuidado e paciência com o meu processo de amadurecimento. Que eu possa continuar me fazendo bem e, de certa forma, fazendo a diferença na vida dos outros também.

Que possamos ser sempre potência, luz e discernimento. Que eu possa continuar aceitando os desafios da vida e me permitindo surpreender e crescer. Que a gente não se deixe levar pelos medos, incerterzas, tropeços e erros pelo caminho. Que a gente possa sempre se perdoar e ter paciência com o processo. Que a gente aprenda a se curar por conta própria, pois o autoamor é necessário. Que saibámos reconhecer até onde ir e a hora de parar, sabendo que na hora certa as peças irão se encaixar. Bendito seja o tempo que nos rege.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Simplicidade

As coisas se renovam. O medo, por vezes, vai embora. E dá espaço à esperança. Dá lugar para a vontade de continuar lutando. A verdade é que a vida é, de fato, uma montanha-russa. Dias ruins e bons sempre existirão; caberá a nós a coragem e o discernimento para enfrentá-los sem hesitar. Sem perder a calma. Sem desacreditar. Cabe a nós a fé e a resignação. 

Aprendi a ter paciência. A calar os pensamentos que gritam e ouvir a voz da alma. Prestar atenção na calmaria que emana do peito. Sentir o vento no rosto e perceber a paz. A música tem sido minha amiga nessa jornada. Tem me ajudado a enfrentar os percalços. Palavras nos dão impulso. Versos são combustíveis que alimentam meu desejo de seguir em frente. E vou além. Me agarro a minhas metas e sonhos. Cabe a mim agir para que se tornem realidade. 

Às vezes, pelo caminho, também encontramos anjos que nos conduzem e nos dão apoio, e sei que isso é fundamental. A gratidão e o perdão, acima de todas as coisas, vivem em mim. E me fazem crer que as coisas podem ser melhores. Me fazem enxergar as situações de forma mais branda. Me fazem aceitar minhas sombras e aprender a equilibrá-las com minha luz.

A vida é simples, se a gente quiser. E a simplicidade me move e me encanta. Cada coisa tem seu tempo e tudo bem. Resiliência há de se fazer presente em mim.